Na turbulenta arena das crenças evangélicas, uma voz se destaca com ousadia e precisão: a do Apóstolo Miguel Ângelo, líder da Igreja Cristo Vive. Recentemente, ele lançou uma polêmica que reverberou entre seguidores e detratores ao desafiar um dos conceitos mais arraigados dentro das igrejas: “aceitar Jesus”. Para ele, essa expressão carrega um peso teológico impreciso e não encontra fundamento nas Escrituras Sagradas.
Em um vídeo que rapidamente se espalhou pelas redes sociais, o apóstolo questiona a ideia de que a salvação depende da aceitação humana. Com veemência, ele destaca: “Onde está na Bíblia dizendo que tem que aceitar Jesus? Ele não é um convidado esperando ser aceito. Ele é Senhor absoluto, Rei dos reis!” Essa afirmação desafia a prática comum em muitos cultos, onde o apelo para aceitar Jesus é uma tradição no fechamento das reuniões.
Miguel Ângelo não se limita a questionar. Ele critica a interpretação errônea de versículos, como Apocalipse 3:20 — frequentemente utilizado em apelos evangelísticos. Ao analisar o contexto original, ele revela que a mensagem é destinada a uma igreja já salva, e sua ironia se manifesta em uma célebre provocação: “Ô vizinho, abre a porta aí que Jesus quer entrar,” sublinhando o desapego à verdadeira soberania divina.
Defensor do calvinismo, o apóstolo argumenta que a salvação não é um produto da vontade humana, mas um ato gratuito da graça de Deus. “Não depende de quem quer ou de quem corre, mas de Deus usar de misericórdia. A salvação é dom gratuito, não se conquista e tampouco se perde. Quem é salvo, está salvo para sempre,” reafirma, criando um contraste evidente com abordagens arminianas, que defendem o livre arbítrio.
Em sua conta no Instagram, ele sintetiza essa mensagem através de uma legenda impactante: “Não é sobre aceitar Jesus. É sobre confessar que Ele é o Senhor!” Ele citou Romanos 10:9, ressaltando que a salvação é garantida pela misericórdia divina: “Jamais apagarei o teu nome do Livro da Vida. Pelo contrário, o CONFESSAREI diante do Pai” (Apocalipse 3:5). Ao final, ele aquece a alma com um ensinamento profundo: “Não é religião, é revelação. Não é ritual, é Graça. Uma vez salvo, salvo para sempre.”
Diante dessas afirmações, qual a sua opinião sobre a expressão “aceitar Jesus”? Você acredita que a salvação é realmente uma questão de escolha ou é um ato da graça divina? Compartilhe suas reflexões nos comentários!
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