No coração da turbulenta cena política americana, uma nova rixa se desenrola entre dois gigantes: Elon Musk, o visionário da Tesla, e Donald Trump, o ex-presidente dos EUA. Nesta quinta-feira, 5 de junho de 2025, as ações da Tesla despencaram mais de 8% na Bolsa de Nova York, atingindo US$ 303,35, após um confronto verbal que deixou investidores em alerta.
Musk, que um dia foi aliado e conselheiro próximo de Trump, fazendo doações substanciais à sua campanha, agora se vê em desacordo com o presidente. A tensão começou quando Musk acusou Trump de “ingratidão” em sua rede social X, argumentando que, sem seu apoio, Trump não teria conseguido vencer as eleições. “Tanto faz”, retrucou Musk, respondendo a um vídeo onde Trump sugeria que o descontentamento de Musk se originava da perda de subsídios para veículos elétricos. “Falso”, insistiu o CEO da Tesla, refutando as alegações do presidente.
A resposta de Trump não demorou: durante uma coletiva no Salão Oval, ele expressou sua decepção. “Elon e eu tínhamos uma ótima relação. Não sei se ela continuará. Fiquei surpreso”, comentou. Ele estava se referindo à crítica de Musk ao megapacote orçamentário de Trump, que foi qualificado pelo empresário como uma “abominação” e que, segundo ele, aumentaria o déficit e prejudicaria a Comissão de Eficiência Governamental, que ele liderava e que resultou em demissões em massa de funcionários públicos.
Esse desentendimento coloca em xeque a dinâmica de poder entre o magnata da tecnologia e o líder político, gerando incertezas não apenas em relação à política interna, mas também nos mercados financeiros. A pergunta que ecoa entre os investidores é: até onde essa rivalidade pode impactar o futuro da Tesla e suas ambições no mercado automotivo?
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