Durante a acareação no Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado de Mauro Cid, Cezar Bitencourt, defendeu com firmeza que seu cliente falou a verdade ao confrontar o general Walter Souza Braga Netto. Bitencourt se pronunciou em resposta às alegações do advogado de Braga Netto, José Lima, que havia afirmado que Cid “mente o tempo todo” e que o ex-ajudante havia demonstrado constrangimento durante o encontro que durou duas horas.
“O Cid fala a verdade. Eles estão desesperados, inventando coisas”, afirmou Bitencourt, revertendo a narrativa e destacando a confiança nas declarações de seu cliente. Este momento foi crucial, uma vez que foi a primeira vez que Cid e Braga Netto se encontraram desde que o ex-ajudante começou a delatar informações comprometedoras, enquanto o general permanece detido desde dezembro do ano passado.
Ambos os homens enfrentam acusações sérias, sendo réus por cinco crimes no núcleo 1 da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A acareação foi promovida a pedido das defesas de Braga Netto e do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, com o objetivo de clarificar contradições nas versões dos envolvidos.
Na delação, Mauro Cid declarou ter estado presente em uma reunião com Braga Netto para discutir o plano conhecido como “Punhal Verde e Amarelo”, onde o general supostamente entregou dinheiro destinado a financiar operações desse plano. A defesa do general contestou essas alegações, alegando que Cid não havia apresentado provas suficientes para sustentar suas acusações, um ponto que será cuidadosamente analisado durante a acareação.
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