Agora tem Especialistas: estados e municípios podem aderir ao programa

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O Ministério da Saúde deu um passo importante na última quinta-feira (12) ao lançar o edital que permite a adesão de estados, municípios e do Distrito Federal ao programa Agora Tem Especialistas. Esta iniciativa visa reduzir as longas filas por consultas, exames, cirurgias e tratamentos no Sistema Único de Saúde (SUS).

Este edital representa a fase inicial para a abertura de 500 bolsas de educação pelo trabalho destinadas a médicos já especializados. Os gestores de saúde têm até o dia 30 de junho para indicar os serviços interessados, detalhando a estrutura disponível — que inclui salas, equipamentos e medicamentos — e informando a quantidade de vagas para os médicos. O edital completo pode ser acessado aqui.

O foco deste edital é compreender a demanda de atendimento nas áreas prioritárias para o SUS, além de mapear os estabelecimentos de saúde prontos para receber os especialistas. Após esse mapeamento, um novo edital será publicado para selecionar os 500 médicos que atuarão em hospitais regionais, policlínicas e ambulatórios. Somente profissionais com certificação da CNRM ou titulação pela AMB poderão participar.

O governo espera divulgar a seleção dos especialistas na primeira quinzena de julho, com início das atividades previsto para setembro deste ano. O programa Agora Tem Especialistas busca não apenas acelerar atendimentos no SUS, mas também ampliar mutirões, utilizar unidades móveis de saúde, adquirir transporte sanitário e fortalecer o sistema de telessaúde.

Dentre as metas, estão a realização de mais de 700 mil cirurgias anuais em carreatas especializadas, o uso de 6 mil veículos de transporte sanitário e a formação de 4 mil novos médicos especializados, além do acesso ampliado a 72,6 mil procedimentos de radioterapia anualmente.

Para garantir a eficácia do programa, serão investidos R$ 260 milhões na formação de profissionais em regiões com menor cobertura assistencial. “O Agora Tem Especialistas pretende usar todos os instrumentos possíveis para direcionar recursos e esforços a essa causa”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

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