O ex-anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado por estupro de vulnerável, cometidos contra duas pacientes durante partos no Hospital da Mulher Heloneida Studart. Desde julho de 2022, ele está detido, após ser pego em flagrante em um ato deplorável enquanto sedava uma mulher para uma cesariana. Além da pena, ele deverá pagar R$ 50 mil de indenização a cada uma das vítimas.
O caso revoltou o Brasil, principalmente depois que a equipe de enfermagem levantou suspeitas sobre o comportamento do anestesista, que administrava sedativos em quantidades excessivas, deixando as mulheres inconscientes. Para confirmar suas desconfianças, a equipe decidiu gravá-lo, e o resultado foi chocante: as filmagens capturaram Bezerra cometendo atos sexuais contra uma mulher sem consciência, enquanto a cirurgia ocorria. A situação foi alarmante, já que o lençol cirúrgico apenas separava o ato criminoso da equipe médica que realizava a operação.
A decisão foi proferida pela 2ª Vara Criminal de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, e o impacto do caso reverberou por todo o país. Em julho de 2023, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro cassou definitivamente o registro profissional de Bezerra, reafirmando o repúdio à sua conduta inaceitável.
Essa história traz à tona questões cruciais sobre a proteção das pacientes em ambientes vulneráveis. Um ato de confiança foi vilipendiado por alguém que deveria zelar pela segurança das mulheres em um momento tão delicado. É hora de refletirmos sobre a importância de um sistema de saúde que priorize a integridade e a dignidade das suas pacientes. O que você pensa sobre essa situação? Deixe seu comentário e compartilhe suas opiniões.
Comentários Facebook