O grupo Metha, anteriormente conhecido como OAS, encontra-se em um embate jurídico que poderá definir seu futuro financeiro. No dia 8 de julho, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) analisará a competência para julgar seu pedido de Recuperação Judicial (RJ), que flutua entre os sistemas judiciais de São Paulo e Bahia. A empresa registrou passivos que somam impressionantes R$ 6 bilhões ao solicitar a RJ no final de 2023.
A aprovação do pedido, no entanto, gerou controvérsias. O Ministério Público e diversos credores levantaram acusações de que a mudança da sede da empresa, de São Paulo para Salvador, foi uma manobra para escapar da jurisdição paulista. Historicamente, a OAS já enfrentou processos de recuperação e falência em SP, o que levanta suspeitas sobre suas intenções atuais.
Os críticos ressaltam que a transferência ocorreu estrategicamente às vésperas do pedido, caracterizando uma alteração artificial para tentar levar a tramitação para a Bahia. Informações do Globo indicam que todas as atividades significativas da empresa, assim como sua gestão e projetos, permanecem atados ao estado de São Paulo.
Atualmente, a decisão na primeira instância em Salvador foi suspensa, e o TJ-BA se encontra em um impasse, com o placar empatado em 1 a 1, dependendo do voto decisivo de um desembargador. O resultado dessa disputa não apenas afetará a trajetória da empresa, mas também terá repercussões no cenário econômico mais amplo. Quais são suas opiniões sobre essa situação? Compartilhe nos comentários!
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