Assassinos de aluguel: PMs usaram arma de guerra em homicídio. Vídeo

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Em uma noite fatídica de novembro de 2023, Kléber Lucio Souza de Oliveira foi brutalmente fuzilado em São José do Rio Preto, interior paulista. Esta cena de terror foi captada por câmeras de segurança: após estacionar seu Fusca, a vítima foi abordada por dois assassinos que desembarcaram de um Volkswagen Gol. O uso de fuzis calibre 556, típicos de batalhas, choque e revolta gerou na comunidade.

Este crime é apenas um dos seis homicídios que vêm sendo investigados pela Corregedoria da Polícia Militar, que desconfia de que um grupo de policiais esteja atuando como assassinos de aluguel para o crime organizado. Desde abril do ano anterior, denúncias apontam para a existência de uma organização criminosa composta por PMs envolvidos em agiotagem e homicídios relacionados ao empréstimo ilegal de dinheiro.

Os sargentos Saint Clair Soares, Rafael Soares e Alan Victor Soares foram identificados como parte do esquema e presos em maio de 2023. Recentemente, o cabo Felício Pereira Alonso Soler também foi detido, suspeito de ser um dos executores de Jefferson Caetano Barbosa, cujos assassinatos inauguraram uma série de mortes na região. O caso já choca a sociedade e joga uma sombra sobre a confiança nas forças de segurança.

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O soldado Luís Guilherme Silva Pavani, outro PM do 17º BPM/I, também está sob investigação, embora tenha permanecido em liberdade até agora. Um memorando da Corregedoria revela que esses policiais atuavam em nome de agiotas, realizando cobranças brutais de dívidas de empréstimos. Entre setembro e dezembro de 2023, quatro agiotas foram executados em circunstâncias semelhantes, evidenciando um padrão de crime orquestrado.

Em 14 de setembro, Diego Ermenegildo de Souza foi assassinado em sua borracharia, e quase dois meses depois, Kléber Lucio Souza foi executado a tiros. O ciclo de violência perdurou com o ataque a Tiago José Rocha, que, após meses de internação, sucumbiu aos ferimentos. A escalada de homicídios culminou em três outras vítimas, incluindo a última, José Rodrigues de Souza Oliveira, assassinado em sua própria casa.

As investigações apontam que o grupo de sargentos foi contratado por Bianca Meirelles Nogueira, uma traficante e agiota. Ao longo da trama, a vingança se tornou um motor que impulsionou os PMs a executar Jefferson Caetano Barbosa, humano cujos destinos estavam entrelaçados pela sombra do crime. A conexão entre os irmãos Soares e os eventos que cercam o crime revela um padrão alarmante de cumplicidade e desvio de suas funções.

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Em resposta às graves acusações, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) ressaltou que a PM está conduzindo um Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar possíveis irregularidades. A corporação testemunhou com preocupação os eventos, afirmando que não tolera excessos ou desvios de conduta de seus membros. Até agora, quatro mandados de prisão e uma série de buscas foram realizados, mas o caso continua a reverberar nas ruas e na opinião pública.

O que você acha sobre esse caso envolvendo polícia e crime organizado? Sua opinião é importante e queremos saber!

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