Em um desfecho trágico e marcado pela violência, os ataques aéreos de Israel ao Irã resultaram na morte de mais de 220 pessoas, entre elas o chefe da inteligência da Guarda Revolucionária, Mohammad Kazemi. Na manhã de domingo, 15 de junho, um bombardeio atingiu Kazemi e outros dois generais da inteligência, revelando a severidade da ofensiva militar. O Ministério da Saúde iraniano classificou a maioria das vítimas como civis, refletindo o impacto devastador dessa escalada no conflito.
Desde a última sexta-feira, Israel vem realizando uma série de bombardeios em alvos estratégicos no Irã, com o objetivo declarado de desacelerar o progresso do programa nuclear iraniano. As operações não visaram apenas instalações militares, mas também depósitos de mísseis e prédios públicos, incluindo a sede do Ministério da Defesa e centros de pesquisa em defesa em Teerã. A agressão não poupou a infraestrutura civil, resultando em danos a edifícios residenciais, com pelo menos cinco mortos na capital.
A resposta iraniana veio na forma de lançamento de mísseis direcionados a cidades israelenses, que provocaram a morte de 13 cidadãos e ferimentos em 380. Apesar do arsenal em jogo, a maioria dos projéteis foi interceptada pelo sistema Domo de Ferro, apoiado pelos Estados Unidos. O presidente americano, Donald Trump, afirmou que os EUA não estão diretamente envolvidos, mas não descartou uma possível participação no futuro, enquanto o Irã promete uma retaliação “devastadora” por meio de suas forças armadas.
Este é o confronto mais intenso entre Israel e Irã em décadas, rompendo um ciclo de hostilidades indiretas que caracteriza as relações entre os dois países. De acordo com fontes, além de altos oficiais, Israel teria eliminado cientistas vitalmente ligados ao programa nuclear iraniano, aumentando a tensão no cenário geopolítico. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que a instalação de enriquecimento de urânio de Natanz, uma das mais significativas do Irã, foi destruída.
No entanto, enquanto as negociações nucleares com os EUA estavam sendo retomadas, essa crise levou uma onda de pessoas a deixar Teerã, intensificando a incerteza na região. O futuro permanece turvo, e as promessas de retalição se perpetuam, ampliando as chamas de um conflito que já consome gerações. O que você pensa sobre essa instabilidade? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião!
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