Um grupo de cerca de 12 autoridades brasileiras deixou Tel Aviv em uma operação de evacuação cuidadosamente planejada, visando garantir sua segurança em meio ao aumento das tensões no Oriente Médio. A movimentação, que se deu na manhã desta segunda-feira, está sendo acompanhada pelo governo israelense e permanece sob sigilo absoluto, tanto em relação aos horários quanto às rotas escolhidas. Essa ação é uma resposta à escalada do conflito com o Irã, que tem gerado preocupações globais.
O senador Carlos Viana, presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Israel, ressaltou que o trajeto até a fronteira com a Jordânia levará aproximadamente três horas. Em sua fala, Viana destacou que o governo brasileiro ainda não possui informações sobre um segundo grupo de autoridades que permanece em solo israelense. “Estamos priorizando a segurança de todos”, afirmou o senador, ao solicitar um levantamento sobre o número de turistas brasileiros no país, essencial para futuras operações de resgate.
Em uma nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores de Israel confirmou que está em constante contato com as delegações brasileiras presentes no país. O governo israelense se comprometeu a cooperar em busca de rotas seguras para que as autoridades brasileiras possam regressar ao Brasil assim que as condições permitirem. O comunicado também enfatizou que as medidas de evacuação são diretamente influenciadas pela evolução do conflito na região.
No último fim de semana, o Grupo Parlamentar expressou sua indignação em relação à postura do governo brasileiro frente ao conflito, acusando-o de se alinhar com aqueles que disseminam o terror, em vez de apoiar nações democráticas. Em resposta, o Itamaraty reafirmou seu compromisso em manter contato constante com as delegações e a equipe do Ministério das Relações Estrangeiras de Israel, para assegurar a segurança de todos os envolvidos e a efetividade da evacuação.
O cenário em Israel pede atenção e ação clara das autoridades. Acompanhe as atualizações e compartilhe sua perspectiva sobre a situação: como você vê a postura do Brasil diante desse conflito?
Comentários Facebook