Banco Mundial: PIB doméstico do Brasil deve crescer 2,4% neste ano e 2,2% no próximo

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O Banco Mundial lançou novas projeções para a economia brasileira, indicando que o Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer 2,4% em 2025 e 2,2% em 2026. Esses números marcam uma desaceleração significativa em relação ao crescimento de 3,4% registrado no ano anterior. A instituição, com sede em Washington, atribui a desaceleração a duas causas principais: as altas taxas de juros e a diminuição do apoio fiscal.

Em seu relatório, o Banco Mundial ressalta que as políticas monetárias restritivas e o apoio fiscal limitado impactarão negativamente os investimentos e os gastos dos consumidores no Brasil. No panorama regional, a economia da América Latina e do Caribe também deve enfrentar desafios, com crescimento projetado de 2,3% e 2,4% nos próximos anos, uma revisão de expectativas que afeta a maioria das economias, exceto por alguns países como Argentina, Colômbia, Equador e regiões caribenhas.

No caso do México, as projeções foram revisadas significativamente, prevendo um crescimento pífio de apenas 0,2% em 2025, devido às novas políticas comerciais dos Estados Unidos. Os especialistas alertam que o aumento das barreiras comerciais e da incerteza global afetará a atividade econômica na região, especialmente em relação a exportações e investimentos.

Entretanto, há um alívio em alguns setores; a recuperação no agronegócio brasileiro e mexicano trouxe um sopro de esperança, equilibrando a quase estagnação da indústria e o setor de serviços no primeiro trimestre de 2025. A Argentina, por sua vez, tem se destacado com uma recuperação robusta, com previsão de crescimento de 5,5% em 2025, graças à estabilização macroeconômica após anos de recessão.

Enquanto isso, a Colômbia e o Chile devem ver seus PIBs crescerem 2,5% e 2,1% respectivamente, impulsionados pela recuperação do consumo e investimento. O Banco Mundial projeta ainda um crescimento robusto no Caribe, especialmente devido à expansão do setor petrolífero na Guiana, que pode impactar positivamente as perspectivas econômicas da região.

Contudo, a instituição não ignora os riscos que pairam sobre as economias da América Latina e do Caribe, como possíveis restrições comerciais, um crescimento mais fraco nos EUA e na China, além de condições financeiras globais mais rigorosas. O Banco Mundial conclui que o desempenho econômico da região dependerá fortemente de fatores externos, como preços de commodities e demanda global.

E você, o que acha dessas projeções? Como acredita que isso pode impactar o seu dia a dia? Compartilhe suas opiniões nos comentários! Vamos debater juntos!

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