Em uma decisão significativa para a economia, a Câmara dos Deputados deu um passo importante ao aprovar, em 25 de junho de 2025, um projeto de lei que atualiza a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). A proposta eleva o limite de isenção de R$ 2.259,20 para R$ 2.428,80, beneficiando aqueles que ganham até dois salários mínimos. Essa medida já havia sido introduzida por meio de uma Medida Provisória emitida pelo governo em abril, mas precisava agora de uma formalização para se tornar definitiva.
Para impedir a caducidade da Medida Provisória, o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), apresentou o projeto com o mesmo conteúdo. A relatoria ficou a cargo do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que acrescentou uma cláusula que revoga oficialmente a Medida Provisória anterior. A votação ocorreu de forma simbólica, refletindo um amplo apoio, inclusive de partidos que historicamente fazem oposição ao governo.
As implicações financeiras dessa atualização são significativas. Segundo o relatório de Lira, a renúncia fiscal decorrente da mudança é estimada em R$ 3,29 bilhões para 2025, R$ 5,34 bilhões para 2026 e R$ 5,73 bilhões para 2027. Ele argumenta que essa correção é crucial para promover uma maior equidade fiscal, especialmente quando considerado em conjunto com um projeto que também está em análise e visa ampliar a faixa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil.
Este segundo projeto será relatado pelo próprio Arthur Lira, que garantiu que já existem compensações planejadas para cobrir a perda de arrecadação. “O principal objetivo da medida é promover justiça fiscal”, afirmou o deputado, ressaltando que a correção da tabela do Imposto de Renda é uma prática frequentemente realizada para alinhar-se ao reajuste do salário mínimo. A última atualização holística da tabela aconteceu em 2023, e esta nova medida pretende garantir que a legislação permaneça atual e justa.
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