Após um período de inatividade forçada, o Paço da Câmara Municipal de Salvador reabriu suas portas para as sessões legislativas, marcando um retorno significativo para a história da cidade. A primeira sessão ordinária ocorreu nesta segunda-feira, 2 de junho, após um incêndio que atingiu o telhado e as instalações elétricas da Casa em fevereiro deste ano.
Enquanto o Plenário Cosme de Farias esteve fechado, as atividades foram transferidas para o Centro de Cultura Vereador Manuel Querino, garantindo que o trabalho legislativo não parasse. O presidente da CMS, Carlos Muniz (PSDB), descreveu o retorno como um momento “histórico”, enfatizando a importância do Paço como a mais antiga casa legislativa do Brasil. “Aqui é a casa do povo e também a minha segunda casa. Espero que nunca mais precisemos sair daqui”, declarou Muniz.
Apesar dos danos causados pelas chamas, felizmente não houve feridos, permitindo que a Câmara voltasse a funcionar e continuasse sua missão de representar os cidadãos e intermediar as demandas do público junto ao governo. O Paço Municipal, datado de 1660, representa um dos mais importantes exemplos da arquitetura colonial brasileira e foi estabelecido junto com a cidade em 1549, consolidando-se como uma das principais instituições do Império Colonial Português nas Américas.
Esse retorno à atividade legislativa não é apenas um marco para os vereadores, mas também para toda a comunidade de Salvador. Com suas arcadas de pedra e colunas toscanas, o Paço se ergue como um símbolo de resistência e perseverança, refletindo a história vivida pelos soteropolitanos ao longo dos séculos.
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