Na última segunda-feira, 23 de junho, o Catar tomou a drástica decisão de fechar seu espaço aéreo em resposta ao ataque do Irã à base militar de al-Udeid, a maior dos Estados Unidos no Oriente Médio. Apenas um dia depois, em um comunicado oficial, a Autoridade Geral de Aviação Civil anunciou a reabertura do espaço aéreo, afirmando que todas as medidas de segurança necessárias estavam agora em vigor. As defesas aéreas do Catar interceptaram quase todos os mísseis, com a exceção de um que caiu sem causar danos.
A nota também destacou a colaboração das autoridades e agências estatais para garantir a segurança aérea. Antes do ataque, o Ministério das Relações Exteriores do Catar já havia suspenso temporariamente as operações aéreas para proteger cidadãos e visitantes. Essa decisão levou a um efeito dominó, com outros países da região, como Bahrein, Kuwait e Dubai, adotando medidas semelhantes, embora rapidamente reabrissem seus espaços aéreos.
Com o incidente, diversas companhias aéreas, incluindo Qatar Airways e Etihad Airways, cancelaram ou desviaram voos, mas a normalização das operações já estava em andamento. O ataque, reivindicado pela Guarda Revolucionária do Irã, foi uma retaliação a bombardeios em instalações nucleares no fim de semana anterior.
Essa situação gera tensão regional e levanta questões sobre a segurança na aviação e o impacto nas relações diplomáticas. O que você pensa sobre os desdobramentos dessa crise? Compartilhe suas opiniões nos comentários!
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