Convenção Batista aprova novas restrições contra uniões homoafetivas e pílulas abortivas

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Em um cenário onde as questões sociais e morais emergem com vigor, a Convenção Batista do Sul (SBC), a maior denominação protestante dos Estados Unidos, reuniu milhares de representantes em Dallas, Texas, para a sua Reunião Anual, realizada no dia 11 de junho de 2025. Durante o evento, foram aprovadas, por aclamação, três resoluções que refletem os valores centrais dessa comunidade de aproximadamente 13 milhões de membros.

Uma das resoluções, intitulada “Sobre a Restauração da Clareza Moral por Meio do Design de Deus para Gênero, Casamento e Família”, reafirma a oposição da SBC à histórica decisão da Suprema Corte dos EUA no caso Obergefell v. Hodges, que legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país. O documento defende a revogação desse julgamento, enfatizando que o único reconhecimento legítimo de casamento deve ocorrer entre um homem e uma mulher. Além disso, aborda questões de proteção da infância, identidade biológica de gênero e justiça em competições esportivas, reforçando a intenção de preservar valores tradicionais.

A segunda proposta aprovada, chamada “Sobre a Proibição da Pornografia”, pede a criação de leis mais severas para controlar a produção e o consumo de conteúdo pornográfico. Entre as solicitações estão a implementação de sistemas de verificação de idade em plataformas digitais e a responsabilização legal de empresas que atuam nesse segmento. O apoio à promulgação do Take It Down Act, sancionado durante o governo Trump, também foi destacado, pois intensifica as sanções sobre o vazamento de imagens íntimas sem consentimento.

Por último, a resolução “Sobre a Resistência aos Males Morais e Perigos Médicos das Pílulas Químicas do Aborto” expressa uma forte rejeição ao uso de medicamentos abortivos, como a mifepristona. O documento critica a prática do aborto químico, lamentando a “destruição contínua de vidas pré-natais” e alertando para os riscos à saúde das mulheres. A SBC pede à FDA que suspenda a autorização para essa substância e reavalie sua liberação com base em novos dados clínicos, além de incentivar que o Congresso proíba a fabricação e distribuição dessas drogas.

Embora essas resoluções não tenham efeito legal, elas servem como declarações doutrinárias, orientando as igrejas filiadas em suas práticas éticas e morais. Com o cenário do casamento homoafetivo ganhando destaque novamente nos debates políticos americanos, especialmente por parte de parlamentares republicanos, a SBC permanece como uma voz influente na discussão sobre fé e ética na sociedade contemporânea.

E você, o que pensa sobre essas resoluções? Compartilhe suas opiniões nos comentários!

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