Em uma decisão histórica, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa Selic para 15% ao ano, marcando a sétima alta consecutiva. Essa subida, de 0,25 ponto porcentual, consolida a Selic na maior taxa nominal desde julho de 2006. Desde setembro do ano passado, foram acumulados 4,50 pontos percentuais, tornando-se o segundo maior ciclo de alta dos últimos 20 anos.
Durante o encontro de maio, o Copom destacou a necessidade de “cautela adicional”, considerando o ambiente de incerteza econômica. A decisão foi unânime entre os membros, refletindo uma tendência de cautela em resposta às pressões inflacionárias que o país enfrenta. A curva de juros naquele momento já indicava uma leve probabilidade de novas altas.
Para entender a dimensão e impacto desse movimento, é essencial observar que o último grande ciclo de alta na Selic foi registrado entre março de 2021 e agosto de 2022, quando os juros subiram 11,75 pontos. A atual elevação representa um desafio para a economia, que busca se estabilizar em um cenário pós-pandêmico.
Este aumento na taxa Selic não afeta apenas as decisões financeiras do governo, mas também o bolso da população. A medida significa juros mais altos para financiamentos e cartões de crédito, além da necessidade de adaptação por parte de empresários e consumidores em geral. À medida que o Banco Central tenta controlar a inflação, as consequências dessa estratégia passarão pela cotidianidade de cada cidadão.
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