A Coreia do Sul deu início a um capítulo decisivo em sua trajetória política, quando os sul-coreanos começaram a votar nesta terça-feira (3 de junho), para escolher um novo presidente. Este pleito surge em meio a um cenário de turbulência, resultante da tentativa malsucedida do ex-presidente Yoon Suk Yeol de instaurar a lei marcial, que deixou a nação em crise nos últimos seis meses.
Com as seções eleitorais abrindo às 06h00 (18h00 de segunda-feira, horário de Brasília) e encerrando às 20h00 (08h00 de terça-feira), os eleitores aguardam ansiosamente os primeiros resultados de boca de urna. O candidato de centro-esquerda, Lee Jae-myung, desponta como favorito neste formato de escolha direta, desafiando o conservador Kim Moon-soo.
Desde o início de dezembro, a Coreia do Sul viveu uma intensa polarização política. O ex-presidente Yoon, que foi suspenso e posteriormente destituído pelo Tribunal Constitucional, provocou um estado de caos ao declarar a lei marcial por algumas horas, enviando tropas à Assembleia Nacional, dominada pela oposição. Com isso, surgiram vários presidentes interinos, aumentando a incerteza no país.
Recentes pesquisas do instituto Gallup revelam que Lee Jae-myung, ex-advogado de 61 anos e líder do Partido Democrata, goza de 49% das intenções de voto, enquanto Kim Moon-soo, do Partido do Poder Popular, tem 35%. Além das complexidades políticas, o novo presidente terá pela frente desafios econômicos, como a crise crescente, as baixas taxas de natalidade e o aumento no custo de vida, além da inquietante ameaça nuclear da Coreia do Norte e as delicadas relações com Estados Unidos e China.
Este momento crucial para a nação de 52 milhões de habitantes pede a atenção de todos, não apenas pelos seus impactos políticos, mas pelo futuro que moldará a vida dos sul-coreanos. Que desafios você acredita que o próximo presidente terá que enfrentar? Compartilhe sua opinião e participe dessa conversa!
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