Os torcedores do Corinthians vivem um período de turbulência, amplificado pelo recente empate sem gols contra o Vitória. A crise não se restringe apenas ao desempenho em campo. O ex-presidente, Augusto Melo, afastado recentemente, declarou sua intenção de retomar o cargo, enquanto a gestão interina, sob comando de Maria Angela de Sousa Ocampos, vê essa movimentação como uma ameaça ao novo regime.
O cenário político do clube se agita. Augusto, que havia prometido ir ao estádio, acabou desistindo. Em seu lugar, Osmar Stábile recebeu Carlo Ancelotti e a seleção brasileira no Itaquerão, temendo que a presença de Melo pudesse causar desequilíbrio. O ex-presidente agora analisa a situação interna, buscando apoio para reverter sua situação e já considera medidas judiciais para desafiar seu afastamento.
Em uma carta aos conselheiros, Melo exigiu sua recondução ao cargo e a anulação da reunião que confirmou seu afastamento. “Lutarei com todas as minhas forças para manter o meu mandato”, promete, indicando que está preparado para uma batalha, tanto dentro quanto fora dos tribunais. Por sua vez, a liderança atual não descarta possíveis punições a Maria Angela e seus aliados, insinuando que suas ações podem ter sido ilegais. “Pedirei punição severa aos responsáveis”, afirmou Stábile.
Maria Angela, primeira secretária do Conselho Deliberativo, assumiu temporariamente o comando após o afastamento de Romeu Tuma Júnior. Tuma, por sua vez, alegou que não foi notificado oficialmente e que seu afastamento não deveria ter ocorrido sem a aprovação do plenário do Conselho. Enquanto isso, Roberson de Medeiros, vice de Tuma, também se afastou por questões de saúde, permitindo que Maria Angela reivindicasse a liderança.
O Conselho Deliberativo votou o afastamento de Augusto no dia 26 de maio. A decisão agora aguarda referência na Assembleia dos sócios, marcada para 9 de agosto. A controvérsia gira em torno da interpretação do estatuto, que vários conselheiros acreditam ter sido ignorado nas recentes decisões.
A situação de Augusto é ainda mais complicada por um processo de impeachment, que surgiu após a aprovação de irregularidades no contrato com a ex-patrocinadora Vai de Bet. Investigações indicaram que parte do valor recebido foi desviado para o crime organizado, resultando em acusações de associação criminosa e lavagem de dinheiro. Augusto defende sua inocência, afirmando que só apresentou a proposta ao clube.
A crise corintiana é um lembrete de que, dentro e fora de campo, cada jogo é repleto de desafios. O que você acha que deve acontecer agora? O Corinthians vai conseguir reencontrar seu rumo? Deixe sua opinião nos comentários!
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