A defesa de Bruno Henrique, atacante do Flamengo, apresentou um pedido à Justiça do Distrito Federal para rejeitar a fiança de R$ 2 milhões, solicitada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em decorrência de uma denúncia contra o atleta. Acusado de manipulação de resultados esportivos, estelionato e tentativa do mesmo crime em coautoria, Bruno enfrenta um momento delicado em sua carreira.
Os advogados do jogador argumentam que nunca houve qualquer tentativa de obstruir ou desrespeitar o processo judicial. Eles reforçam que a alegação do MP é baseada em presunções sem fundamentos concretos, ressaltando que medidas cautelares devem proteger o processo, e não antecipar condenações. “As cautelares não buscam antecipar a tutela penal, mas garantir um resultado efetivo”, afirmam.
O MPDFT, por sua vez, defende a fiança como uma medida necessária para assegurar que o atleta compareça aos atos do processo e não obstaculize a justiça. “Bruno Henrique ainda mantém sua atividade profissional como jogador do Flamengo, o que exige sua presença em diversas competições nacionais e internacionais”, esclareceram os promotores.
“A imposição da fiança aqui é um mecanismo que não só assegura o comparecimento do réu como também protege o cumprimento das ordens judiciais”, destacam.
Os promotores alegam que Bruno imagine agir de forma consciente e calculada ao receber um cartão amarelo deliberadamente em um jogo contra o Santos. Isso teria sido combinado com seu irmão, resultando em uma série de apostas feitas por terceiros, que acreditavam na ocorrência do cartão. As evidências apontam que, em algumas plataformas de apostas, mais de 95% das apostas estavam focadas exatamente nesse evento.
A denúncia, que envolve não apenas Bruno, mas outras nove pessoas, foi apresentada recentemente e qualifica os crimes de fraude em competições esportivas e estelionato. O MPDFT argumenta que essas irregularidades visam beneficiar apostadores, criando um cenário comprometido.
Por sua vez, a defesa de Bruno rebate a denúncia, classificando-a como injustificada e oportunista, especialmente por coincidir com um momento importante para o atleta, que está inscrito para representar o Flamengo no Super Mundial de Clubes da FIFA. “Estamos prontos para contestar as acusações de forma justa e técnica no judiciário”, concluem os advogados.
Qual sua opinião sobre esse caso envolvendo Andrew? Acha que a fiança deve ser mantida? Deixe seus comentários abaixo e participe dessa discussão importante sobre ética no esporte!
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