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Diante de críticas, Haddad articula saída para o IOF e reforça compromisso com correção de distorções tributárias
Embora o Congresso tenha concedido um prazo de dez dias para a apresentação de alternativas ao aumento do imposto, governo pretende antecipar a entrega das propostas
- Por Aline Becketty
- 02/06/2025 13h20 – Atualizado em 02/06/2025 13h28
NINO CIRENZA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Segundo o ministro, o foco da equipe econômica é retomar a agenda de mudanças profundas
Na manhã desta segunda-feira (2), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo está empenhado em apresentar, até terça-feira (3), alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Esta iniciativa surge em meio a críticas no Congresso Nacional e visa corrigir distorções tributárias enquanto retoma reformas estruturais.
Embora o Congresso tenha dado um prazo de 10 dias para a entrega das alternativas, Haddad expressou a intenção de antecipar as propostas. As medidas serão discutidas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, antes da viagem de Lula à França, programada para esta semana.
Durante seu pronunciamento, Haddad enfatizou que a resolução do impasse do IOF deve estar atrelada a ajustes estruturais necessários para equilibrar as contas públicas a longo prazo. Ele afirmou: “Não é por meio de decretos pontuais que vamos resolver o quadro fiscal do país”. A busca por soluções que ofereçam previsibilidade e estabilidade para a sociedade é fundamental, segundo o ministro.
Além disso, Haddad assegurou que quaisquer ajustes no decreto do IOF farão parte de um plano mais abrangente de reequilíbrio tributário. “Precisamos corrigir distorções no sistema financeiro para permitir ajustes adequados no decreto do IOF”, declarou.
Com um foco renovado na agenda de reformas profundas, o ministro delineou duas abordagens: a primeira, uma solução regulatória temporária; a segunda, o retorno às reformas estruturais que já renderam frutos em 2023, como a melhoria na classificação de risco do Brasil e o aumento de investimentos.
Haddad concluiu ressaltando a sintonia entre os líderes dos três Poderes na condução das medidas necessárias. “Não precisamos dos 10 dias concedidos pelo Congresso. Já estabelecemos um acordo para avançar com as reformas estruturantes”, afirmou.
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