Em um dia marcado por mudanças no cenário econômico, o dólar perdeu força, encerrando a jornada de negócios em uma leve queda de 0,13%, cotado a R$ 5,5625. Este foi o terceiro pregão consecutivo de desvalorização da moeda norte-americana, que acumula uma queda de 2,74% somente em junho e 9,99% em 2025, estabelecendo níveis que não eram vistos desde o início de outubro.
A instabilidade da manhã, originada por rumores acerca das propostas fiscais do governo, foi aliviada no período da tarde. O economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, explicou que o mercado reagiu positivamente ao surgimento de indícios sobre a contenção de gastos, o que ajudou a acalmar os ânimos. Na verdade, o dólar caiu em relação a praticamente todas as moedas essa segunda-feira.
No último domingo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou uma série de medidas fiscais, como a recalibração das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e maior tributação sobre certos títulos de renda fixa, como as Letras de Crédito Imobiliário (LCI). A intenção é procurar alternativas que minimizem a dependência do aumento de impostos para garantir a saúde fiscal do país.
Enquanto isso, o Ibovespa assistiu a um início de semana desalentador, caindo 0,30% e marcando um total de 135.699,38 pontos. Este movimento foi provocado pela insatisfação dos investidores com a reunião do ministro Haddad, que discutiu propostas que muitos consideram insuficientes, prevendo uma elevação tributária sem medidas efetivas para a contenção de despesas. O volume financeiro no pregão alcançou R$ 20,1 bilhões.
Nesta segunda-feira, o Ibovespa apresentou perdas em diversas ações relevantes. No entanto, uma leve recuperação foi observada com a alta de 0,59% da Vale ON, que amenizou um pouco as perdas gerais do índice. Gerdau também se destacou, subindo 6,41% em suas ações. Em contraste, Petrobras sofreu uma queda de 1,05% na ON e 1,55% na PN, ilustrando a volatilidade que permeia o mercado.
O mês de junho registra uma diminuição de 0,97% no Ibovespa, porém, ano a ano, o índice ainda mantém um avanço significativo de 12,82%. Apesar das pressões do mercado, ações como Embraer (+4,63%) e Marfrig (+2,57%) apareceram entre os poucos destaques positivos, enquanto outras, como B3 (-3,02%) e RD Saúde (-2,90%), enfrentaram um dia difícil.
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