A recente decisão da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) de devolver ao governo estadual o controle do Sambódromo, localizado na icônica Marquês de Sapucaí, gerou reações intensas. Na última segunda-feira, 30, a proposta, assinada por Rodrigo Amorim (União) e aprovada com 38 votos a favor e 19 contra, foi uma clara surpresa para muitos. O veto do governador Cláudio Castro (PL) foi derrubado em um movimento que alguns interpretam como uma jogada de pré-campanha.
Diante dessa reviravolta, o prefeito Eduardo Paes não hesitou em expressar sua indignação nas redes sociais. Ele fez uma crítica mordaz à situação, ponderando que se o estado se sente seguro a ponto de assumir a gestão do Carnaval, seria melhor concentrar-se em temas mais urgentes. Sua declaração foi incisiva: “Isso tudo porque o Estado do Rio está muito seguro, sem qualquer problema em suas forças de segurança e com a situação financeira muito estável. Ou seja, com tempo e dinheiro para cuidar de carnaval. Meu Deus do céu! Só a discussão desse tema já é uma perda de tempo tão grande”.
Paes, ao lembrar que a decisão de vetar a proposta inicialmente partiu do próprio governador, fez questão de ressaltar a dinâmica curiosa que levou à mudança de controle. A queda do veto, impulsionada por aliados de Castro, nos leva a questionar as verdadeiras motivações por trás dessa manobra. A situação se agrava ainda mais quando se considera que Rodrigo Bacellar (União), presidente da Alerj, parece ter traçado uma estratégia visando futuras eleições.
O pano de fundo dessa disputa política levanta questões sobre a segurança e o futuro do Carnaval carioca. O que você pensa sobre essa movimentação? Deixe sua opinião nos comentários!
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