Em uma sessão crucial no Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid revelou detalhes impactantes sobre os planos de um golpe de Estado, afirmando categoricamente que a acusação contra ele e outros não é infundada. Cid, que se apresentou como testemunha no caso, destacou que, embora não tenha participado ativamente dos eventos, presenciou muitos deles.
Ele é o primeiro dos oito implicados a testemunhar sobre o que foi descrito como o “núcleo crucial” da tentativa de golpe ocorrida em 2022. O depoimento foi conduzido pela 1ª Turma do STF, presidida pelo ministro Alexandre de Moraes.
Cid elucidou a natureza de um dos documentos centrais na trama. “Foi levado ao presidente um documento que listava as supostas interferências do STF e do Tribunal Superior Eleitoral no governo e nas eleições. Outra parte do texto discorria sobre a decretação de estado de defesa, envolvendo prisões e autoridades para manipular as eleições”, relatou.
Além disso, o tenente-coronel confirmou que teve acesso a esse documento, que foi entregue por Felipe Martins. Segundo ele, o ex-presidente Jair Bolsonaro ordenou modificações significativas no texto, que inicialmente previa a prisão de somente Alexandre de Moraes, o relator do caso.
“Houve uma leitura e edição do documento, onde apenas o senhor [Alexandre de Moraes] ficaria como preso”, acrescentou Cid, revelando assim as profundas implicações políticas envolvidas no cenário. Esse depoimento pode refletir uma virada importante na investigação, levando a sociedade a refletir sobre as repercussões dos eventos que abalaram as estruturas do país.
Este é um momento decisivo para que refletamos sobre o que realmente aconteceu. Que outros detalhes você acredita que deveriam ser explorados neste caso? Deixe sua opinião nos comentários abaixo!
Comentários Facebook