Na Câmara dos Deputados, um momento explosivo tomou conta do plenário quando o líder do Partido Liberal (PL), Sóstenes Cavalcante, não economizou nas palavras dirigidas ao ministro Fernando Haddad. Em um discurso cheio de fervor, o parlamentar disparou: “burro”, criticando a postura do ministro da Fazenda após uma série de tensões que envolveu deputados como Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carlos Jordy (PL-RJ).
O estopim da declaração de Sóstenes foi a afirmação de Haddad durante uma audiência, onde ele questionou a veracidade do número de visualizações de um vídeo de Ferreira sobre a suposta taxação do Pix. O ministro propôs que não existem 300 milhões de falantes de português no mundo, provocando indignação no líder do PL.
“O Haddad é literalmente um analógico. Não tem condições de ser ministro da economia”, afirmou Cavalcante. Ele continuou a atacar a chave da argumentação do ministro: “É só somar todos que falam português no Brasil e no mundo, que ele vai chegar à soma de 300 milhões”, insistiu, com um tom de ironia que contagiou a plateia. “Agora, o Haddad também não sabe somar? Por quê? Porque é burro. É burro”, concluiu, deixando claro seu descontentamento.
A reunião, que contava com a presença de Haddad, fazia parte de uma audiência conjunta da Comissão de Finanças e Tributação e da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, mas foi encerrada prematuramente devido ao clima tenso entre governistas e opositores, sob a orientação do presidente da comissão, Rogério Correia (PT-MG).
Esses eventos têm colocado em evidência os embates ideológicos intensos no cenário político atual, revelando um ambiente onde palavras carregadas de emoção e crítica se tornam o cotidiano da política brasileira. E você, o que acha desse tipo de declaração? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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