Na noite de quarta-feira, 4 de junho, a tranquilidade do Jardim Paulista, um dos bairros mais nobres de São Paulo, foi abruptamente interrompida por um crime violento. Francisco Filippo, um engenheiro de 57 anos, foi assassinado em sua própria casa, atingido por um tiro na nuca mesmo sem ter reagido ao assalto. Quatro criminosos invadiram a residência pela garagem, aproveitando-se da escuridão e da vulnerabilidade do momento.
De acordo com a diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Ivalda Aleixo, Francisco estava com as mãos erguidas, surpreendido pela situação, e mesmo assim foi baleado. “Foi uma ação rápida; eles passaram apenas oito minutos dentro de casa”, relatou a delegada, ressaltando que muitos itens permaneceram no local, demonstrando a frieza e a determinação dos assaltantes.
“Ele deve ter sido surpreendido, então não teve reação. Tem muita coisa que deixaram lá”, disse a delegada.
Após o alarme, a Polícia Militar chegou rapidamente ao local, mas infelizmente encontrou a vítima já sem vida. Os criminosos, que se deslocaram em um veículo, conseguiram escapar, mas não sem deixar vestígios. Durante a investigação, foram encontrados dois celulares e um clipe de papel, levantando a suspeita de que um dos aparelhos pertença a um dos assaltantes.
O veículo utilizado pelos suspeitos foi recuperado cerca de 2 quilômetros do local do crime, reforçando a intensidade da busca por justiça. O vigilante da área, que percebeu a saída do carro pela garagem, relatou suas suspeitas, o que gerou ainda mais curiosidade sobre os detalhes desse crime.
O caso já foi registrado como latrocínio, e as investigações estão ativas, focadas em identificar os responsáveis. Francisco Filippo, além de ser um profissional respeitado no setor de engenharia, era dono de uma construtora reconhecida, a Construtora Filippo, que opera desde 1992 desenvolvendo propriedades na região. Essa tragédia não apenas tirou uma vida, mas também abalou toda uma comunidade.
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