O Corinthians viveu um dia tumultuado neste sábado, 31 de maio. Após o afastamento do presidente Augusto Melo, ocorrido na última segunda-feira, ele retornou ao cargo, apoiado por aliados que mudaram o comando do Conselho Deliberativo do clube. Osmar Stabile, que assumiu a presidência interina, não reconheceu a reeleição de Melo e garantiu que permanecerá à frente do clube. Romeu Tuma Jr., que até então liderava o Conselho, descreveu a situação como um “golpe”.
Maria Angela de Souza Ocampos, membro do conselho e aliada de Melo, anunciou a decisão de reintegrá-lo, citando uma resolução anterior do Conselho de Ética que afastou Tuma da presidência. No entanto, essa oficialização ocorreu apenas na sexta-feira, 30, gerando um embate de legitimidade. O vice-presidente do Conselho, Roberson de Medeiros, em licença médica, permitiu que Maria Angela se autoproclamasse presidente.
Mário Mello, relator do caso, defendeu a legalidade das ações de Maria Angela em nota, mencionando o estatuto do clube que justificava o afastamento de Tuma por infrações administrativas. A tensão aumentou à medida que o apoio a Melo se intensificava nas redes sociais.
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Osmar Stabile assumiu como presidente interino do Corinthians
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Presidente afastado do Corinthians, Augusto Melo
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A Polícia Civil investiga contrato entre Corinthians e patrocinadora, acordado por Augusto Melo
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Os desentendimentos se intensificaram, com Romeu Tuma Jr. acusando a nova liderança de agir de maneira irregular. Osmar Stabile reafirmou sua posição em nota oficial, condenando qualquer ato que ferisse a democracia e a ordem dentro do clube. Ele declarou que não houve modificação no quadro diretivo e que qualquer mudança deveria seguir o estatuto do Corinthians.
Nota de Osmar Stabile:
“O Corinthians é uma instituição que preza pela justiça e pela democracia… Hoje, é um dia triste na história do clube…”
Do outro lado, Tuma expressou indignação, chamando a situação de “patética” e “golpista”, alertando sobre a seriedade da crise e asseverando que a destruição da reputação do Corinthians não seria tolerada. Ele reforçou que todas as tentativas de institucionais são legítimas e foram validadas pela Justiça.
A crise derrubou laços históricos. Em meio a toda essa agitação, o Batalhão de Choque da Polícia Militar foi chamado a intervir após uma invasão de torcedores na sede do Parque São Jorge. Liderados por Douglas Deungaro, conhecido como “Metaleiro”, os torcedores exigiam a reforma política no clube. Ele convocou a massa a se unir contra as disputas de poder.
“Convoco a massa. Vamos tomar o clube, que é de todo mundo…”
O coronel Valmor Racorti da Polícia Militar confirmou a ação preventiva, mas a situação foi controlada antes de maiores consequências. Enquanto isso, Augusto Melo reitera sua posição de presidente e informa que tomará medidas legais contra as ameaças direcionadas a ele.
Nota de Augusto Melo:
“A reunião que culminou no meu afastamento é nula, e todas as medidas legais necessárias serão tomadas.”
O Corinthians, um clube com uma rica história de luta e superação, vê-se em meio a um colapso que desafia sua identidade e seu futuro. Qual será o próximo passo dessa saga tumultuada? Participe da discussão; deixe seu comentário e compartilhe sua visão sobre esta situação em que o amor pelo Corinthians está em jogo.
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