Escolas cívico-militares de Tarcísio vão iniciar aulas sem militares

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Cem escolas estaduais de São Paulo darão início ao novo modelo cívico-militar no próximo semestre, mas a presença de policiais militares nos corredores ainda levará algum tempo. A divulgação tardia do edital para a seleção dos profissionais atrasou a implementação, que será adiada em cerca de um mês. Os policiais estão programados para chegar às escolas no dia 25 de agosto, quase 30 dias após o início das aulas, marcado para 28 de julho.

imagem colorida mostra alunos de escolas cívico-militares na câmara dos deputados - Metrópoles
Alunos de escolas cívico-militares na câmara dos deputados.

Para que os policiais possam atuar, eles passarão por um curso de capacitação fornecido pela Secretaria da Educação em colaboração com a Secretaria da Segurança Pública (SSP). Surpreendentemente, a carga horária mínima desse curso é de apenas 40 horas, inferior àquela exigida para tirar a primeira habilitação em uma autoescola.

Essa espera na implementação do programa cívico-militar gerou desconforto entre os apoiadores de Bolsonaro, que preocupam-se que o projeto esteja sendo enfraquecido antes mesmo de seu início. Além disso, há críticas em relação a um artigo do edital que impede policiais de se candidatarem a monitores até dois anos após saírem da função. Essa medida, aplicada pela Secretaria da Educação, busca preservar um caráter educativo, minimizando a politização nas escolas.

No segundo semestre, cento escolas em várias cidades, incluindo duas na capital, adotarão esse novo modelo. Os policiais militares serão responsáveis por atividades extracurriculares e pela disciplina nas unidades. Uniformes serão obrigatórios, e os meninos deverão adotar um corte de cabelo específico, enquanto as meninas deverão manter seus cabelos presos. Aqueles que não cumprirem as normas poderão enfrentar penalizações que vão desde advertências até a alteração de turma.

Esse novo modelo visa transformar o ambiente escolar, promovendo uma disciplina mais rígida e uma estrutura que, segundo seus defensores, busca agradar a parte da sociedade que anseia por uma educação com aspectos cívicos e militares. O futuro dessas escolas será acompanhado de perto, e a expectativa é que tragam inovações na formação dos jovens paulistas.

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