Durante uma reunião crucial no Conselho de Segurança da ONU, os Estados Unidos emitiram um alerta claro: o Irã enfrentará consequências severas se optar por atacar suas bases militares. O representante americano, McCoy Pitt, destacou a importância de buscar uma solução diplomática, insinuando a possibilidade de um acordo nuclear que possa aliviar as tensões entre as nações.
Esse diálogo entre as duas potências ocorre em um cenário de crescente apreensão, à medida que o Irã se aproxima da capacidade de enriquecer urânio com fins bélicos. O enviado iraniano, Amir Saeid Iravani, respondeu vigorosamente às ameaças, considerando os ataques israelenses como uma declaração de guerra e reafirmando que o Irã se reserva o direito de se defender, fundamentando-se no Artigo 51 da Carta das Nações Unidas. Apesar da gravidade da situação, a reunião não gerou uma resolução concreta, mantendo as tensões latentes.
Em resposta às preocupações dos EUA e de Israel, o embaixador israelense, Danny Danon, defendeu as operações de seu país como essenciais para a conservação do Estado israelense e reiterou a determinação em impedir que o Irã desenvolvesse armas nucleares. Em meio a esse clima tenso, uma nova rodada de negociações entre os EUA e o Irã está programada para o próximo domingo, dia 15, em Omã, um momento que pode ser decisivo para a possível desescalada das hostilidades.
No Iraque, a milícia xiita Kata’ib Hezbollah manifestou a exigência de retirada das tropas americanas, acusando os EUA de cumplicidade nos ataques israelenses. Outro grupo, a Al Nujaba, se uniu ao protesto contra a presença militar dos Estados Unidos no país, intensificando ainda mais a pressão.
Recentemente, como resposta aos bombardeios israelenses que atingiram alvos nucleares e militares no Irã, este lançou mais de 150 mísseis balísticos em direção a Tel-Aviv, resultando em feridos. As operações israelenses, que devastaram instalações em Natanz e bases em Teerã, culminaram na morte de três líderes da Guarda Revolucionária e de seis cientistas nucleares. Diante dessa escalada, os Estados Unidos decidiram enviar navios de guerra e recursos militares para a região, visando proteger Israel de potenciais retaliações iranianas.
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