As negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China estão avançando de maneira promissora. O secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, fez um relato otimista na última terça-feira (10), antes de retornar a Washington. Ele mencionou: “Estou recebendo bons relatórios. Tudo está indo bem. Mas a China não é fácil.” Esse entusiasmo foi ecoado pelo secretário de Comércio, Howard Lutnick, que confirmou em uma entrevista que as conversas estavam em andamento e que o clima era positivo.
As discussões, que começaram em Genebra há um mês, visam prorrogar a trégua temporária entre as duas potências. Ambas as partes já concordaram em reduzir tarifas de produtos ao longo de um período de 90 dias: os EUA diminuíram taxas de 145% para 30%, enquanto a China cortou as suas de 125% para 10%. Este é um passo significativo em um contexto marcado por tensões comerciais que se intensificaram desde 2018.
Um dos pontos focais das negociações é a exportação de terras raras da China, vitais para diversas indústrias, como a de veículos elétricos e defesa. Kevin Hassett, ex-assessor econômico de Trump, enfatizou a importância de restabelecer o ritmo das exportações, que diminuíram drasticamente desde o início da guerra comercial. Apesar das concessões feitas, Hassett observa que o ritmo atual de exportações ainda está aquém das necessidades do mercado.
A expectativa agora recai sobre a capacidade dos líderes das duas potências de chegarem a um acordo que beneficie ambos os lados. A delegação americana, que inclui Bessent e outros altos funcionários, continua as conversas com o vice-premier chineses, He Lifeng, em busca de uma solução duradoura.
Acompanhar de perto esse desenrolar nos ajuda a entender não apenas o futuro das relações comerciais entre as duas nações, mas também seu impacto global. O que pensa sobre as negociações? O que seria essencial para que um acordo perdurasse e beneficiasse ambos os países? Compartilhe suas ideias nos comentários!
Comentários Facebook