No último sábado, 14 de junho, as ruas dos Estados Unidos foram tomadas por cerca de 2 mil protestos contra o presidente Donald Trump, coincidentemente no dia de seu aniversário. Em meio a um desfile militar que comemorava os 250 anos do exército americano, o presidente utilizou a ocasião para apresentar novos equipamentos bélicos, como cães-robôs destinados a missões de resgate. As celebrações também foram retransmitidas ao vivo pelo Metrópoles.
Esse evento, que visava exaltar a força militar, não ofuscou as vozes de descontentamento. O estado da Califórnia, que vive intensos protestos devido à política anti-imigração de Trump, registrou cerca de 200 manifestações. Muitos manifestantes se reuniram para expressar suas objeções, ressaltando o crescente descontentamento da população.
O clima dos protestos foi tenso. Em várias localidades, houve relatos de uso de gás lacrimogêneo pelas forças policiais. Um incidente em Culpeper, Virgínia, destacou-se quando um jovem de 21 anos foi preso por tentar atropelar manifestantes. Em Filadélfia, cerca de 150 pessoas se mobilizaram contra o serviço de imigração, o ICE, unindo-se ao movimento “No Kings”, que critica o governo de Trump.
Enquanto os protestos avolumavam-se, Trump organizou uma das maiores paradas militares da história em Washington, o que gerou mais controvérsias. O evento, que custou mais de 40 milhões de dólares, foi criticado por muitos, que afirmam que o presidente utilizou a celebração para destacar sua figura pessoal, em vez de honrar a história militar americana. Dados indicam que quase 7 mil soldados participaram dessa manifestação.
Essas manifestações contra as políticas de Trump foram iniciadas na sexta-feira, 6 de junho, e rapidamente se espalharam por várias cidades. A resposta do governo, incluindo o envio de quase 300 soldados da Guarda Nacional à Califórnia, sem a permissão do governador Gavin Newsom, intensificou a tensão no ambiente político. Este foi um movimento incomum, já que não ocorria há décadas o envio de tropas sem consentimento local.
Os desdobramentos desse cenário revelam não só a divisão política no país, mas também uma população engajada, pronta para lutar por suas convicções. E você, qual é sua opinião sobre essas manifestações e sobre a atuação do governo? Deixe seu comentário!
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