Ex-BBB e comediante Nego Di é condenado a mais de 11 anos de prisão por estelionato

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O comediante e ex-participante do Big Brother Brasil, Dilson Alves da Silva Neto, mais conhecido como Nego Di, foi sentenciado a 11 anos e 8 meses de prisão em regime fechado, devido a um esquema de estelionato.

A decisão da Justiça do Rio Grande do Sul revela que Nego Di e seu sócio, Anderson Bonetti, perpetraram crimes entre 18 de março e 26 de julho de 2021, afetando 16 vítimas em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Por meio da loja virtual ‘Tadizuera’, Nego Di oferecia produtos como televisões, smartphones e aparelhos de ar-condicionado a preços muito abaixo do mercado. A armadilha se revelou quando os compradores nunca receberam os itens adquiridos e não houve reembolso das compras.

A juíza Patrícia Pereira Krebs Tonet, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Canoas, classificou o caso como:

“Um verdadeiro esquema meticulosamente organizado para ludibriar um grande público, auferindo vantagem financeira expressiva e com alta lesividade social, focando em pessoas em condição financeira vulnerável. O réu se aproveitou da credibilidade que ostentava para prolongar a percepção de que se tratava de um crime.”

A defesa de Nego Di divulgou uma nota informando que irá recorrer da decisão.

“É importante esclarecer que Dilson nunca foi sócio de Anderson Bonetti e não participou da gestão da plataforma. Sua imagem foi utilizada para promover o projeto, confiando na integridade da outra parte. Não havia vínculo societário, e a administração do negócio era exclusivamente de Bonetti. […] A defesa está confiante de que as instâncias superiores irão reavaliar os fatos de maneira justa, reconhecendo os erros processuais e a ausência de dolo por parte de Dilson.”

Nego Di foi preso em 14 de julho de 2024, permanecendo na Penitenciária Estadual de Canoas por mais de quatro meses.

Além das acusações de estelionato, o ex-BBB enfrentou questões legais por disseminação de fake news em suas redes sociais, o que resultou na necessidade de apagar publicações sob pena de uma multa de R$ 100 mil.

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