Uma decisão do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) trouxe à tona sérias irregularidades na gestão do ex-prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins da Silva Filho. Acusado de falhas na contratação de cooperativas para a terceirização de mão de obra entre 2020 e 2021, o ex-gestor foi penalizado com uma multa de R$ 5 mil após a análise de uma representação feita por vereadores da cidade.
O impacto financeiro das contratações irregulares foi alarmante, superando R$ 79 milhões em gastos públicos. As cooperativas envolvidas, “Confiança Serviços e Soluções em Mão-de-Obra” e “Ativacoop – Cooperativa de Trabalho e Atividades Gerais da Bahia”, foram alvo de denúncias que destacaram uma série de problemas nos contratos. A análise técnica da Corte identificou falhas que foram classificadas como procedentes pelo relator do processo, o conselheiro Plínio Carneiro Filho.
Entre as irregularidades, destacam-se a terceirização inadequada de atividades que deveriam ser exercidas por servidores efetivos, a falta de fiscais responsáveis por supervisionar os contratos e a fragilidade do sistema de controle interno da prefeitura. Essa combinação de erros levantou sérias preocupações sobre a transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos públicos.
Em sua defesa, Colbert Martins argumentou que os serviços contratados eram “acessórios, instrumentais ou complementares” às funções legais do município, o que justificaria sua execução por meio de terceirização. No entanto, o relator rebatizou essa alegação, ressaltando que a administração não apresentou evidências concretas que justificassem as contratações, reforçando as irregularidades encontradas.
Esse caso não apenas destaca as lacunas de controle na administração pública, mas também serve como um alerta para a importância de processos transparentes e responsáveis na gestão dos recursos municipais. E você, o que pensa sobre essa situação? Deixe seu comentário e participe da discussão!
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