Ex-síndica presa por desviar R$ 350 mil de condomínio no DF é solta

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A ex-síndica Daniele Nóbrega, que estava presa desde 16 de abril sob a acusação de desviar mais de R$ 350 mil do Residencial Monte Carlo, em Águas Claras, teve o alvará de soltura expedido na quarta-feira (18/6). Com um leque de acusações que incluem furto qualificado e fraude, sua defesa contesta as alegações, apresentando uma narrativa completamente diferente.

As suspeitas em relação a Nóbrega começaram durante uma reunião informal entre condôminos no início do ano. A mulher havia proposto uma taxa extra de R$ 40 mil para um serviço que, segundo ela, era necessário para a recuperação da fachada do prédio, mas que não parecia condizer com a necessidade real. Este foi o estopim para que os moradores pedissem esclarecimentos sobre as contas e os gastos do ano anterior.

A resistência por parte da ex-síndica em fornecer os documentos solicitados levantou mais suspeitas. Quando finalmente apresentados, os extratos de gastos revelaram que uma parte significativa das verbas havia sido utilizada de forma indevida, incluindo despesas relacionadas a uma esmalteria em Ceilândia. Compras que deveriam ser destinadas à manutenção do condomínio foram reclassificadas nos documentos como “outras despesas”, traindo a confiança dos moradores.

Além do desvio financeiro, a situação estrutural do edifício também ficou comprometida. Moradores relataram problemas sérios, como falta de manutenção em sistemas de combate a incêndio, incluindo extintores vencidos, reforçando ainda mais o descontentamento da comunidade em relação à gestão de Nóbrega.

Daniele deixou seu apartamento de forma apressada na semana em que as irregularidades foram detectadas, o que gerou uma ação rápida da Polícia Civil do DF. A operação incluiu busca e apreensão em seus endereços, onde foram confiscados celulares e computadores. Além disso, a 1ª Vara Cível de Águas Claras bloqueou bens da ex-síndica, incluindo veículos e seu apartamento.

Recentemente, a defesa de Nóbrega alegou que a revogação da prisão preventiva foi resultado de sua colaboração com as investigações e da tentativa de ressarcir os danos, argumentando que os motivos para sua custódia não eram mais válidos. O advogado Alexandre Queiroz enfatizou o compromisso com o processo legal e a busca por justiça.

Agora, com liberdade recuperada, a ex-síndica e os moradores se preparam para as próximas etapas deste caso intrigante. O que você pensa sobre essa situação? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião!

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