A angústia de uma família brasileira ecoa em cada canto do Monte Rinjani, na Indonésia, onde a publicitária Juliana Marins, de 26 anos, desapareceu após um acidente trágico. Em sua busca por aventura durante uma viagem de mochilão pela Ásia, Juliana caiu em uma cratera do vulcão enquanto realizava uma trilha guiada, sob a tutela de um guia e com a companhia de cinco turistas.
A irmã de Juliana, Mariana Marins, compartilhou sua versão da história em uma entrevista ao programa Fantástico. Atribuindo ao guia a culpa pelo abandono da jovem, ela contradisse as declarações anteriores feitas pelas autoridades. “Inicialmente, fomos informados de que o grupo estava junto quando ela caiu, mas isso simplesmente não aconteceu”, afirmou com emoção.
Mariana revelou que, durante a trilha, Juliana se sentiu cansada e pediu um momento para descansar. O guia, ao invés de garantir que ela estivesse acompanhada, a deixou sozinha em uma área de difícil acesso e pouco iluminada, enquanto ele e o resto do grupo continuaram a caminhada. Quando o guia voltou, cerca de uma hora depois, encontrou Juliana caída a aproximadamente 300 metros da trilha original.
O acidente ocorreu antes do amanhecer, em condições de visibilidade precária, com os turistas contando apenas com uma lanterna simples para iluminar o caminho pela trilha escorregadia e perigosa. Juliana, natural de Niterói, no Rio de Janeiro, embarcou em sua jornada pela Ásia em fevereiro, tendo passado por países como Filipinas, Tailândia e Vietnã, antes de decidir explorar o deslumbrante, mas desafiador, Monte Rinjani.
Diante dessa tragédia, a família de Juliana busca respostas e justiça. O que deveria ser uma experiência inesquecível se tornou um pesadelo, e muitos se perguntam: por que o guia não assumiu a responsabilidade por sua segurança? Se você tem informações ou quer compartilhar seus sentimentos sobre essa história, sinta-se à vontade para comentar abaixo.
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