Na manhã de quinta-feira, 19 de junho, um mistério de violência e poder na Região dos Lagos do Rio de Janeiro chegou ao fim com a prisão de Bruno dos Santos, conhecido como BR ou Índio do Mal. Ele é considerado uma das figuras mais temidas do estado, sendo identificado como uma das lideranças da facção criminosa Comando Vermelho, em uma operação da 124ª DP de Saquarema, com o apoio da polícia militar.
A investigação que levou à sua localização em Jaconé resultou na apreensão de um arsenal impressionante: um fuzil 556, munições e uma quantidade significativa de drogas. Esses itens não eram apenas ferramentas de seu comércio criminoso, mas também símbolos do poder e controle que Índio do Mal exercia sobre a comunidade.
Além de seus empreendimentos no tráfico de drogas, Índio do Mal também atuava como o “braço de guerra” da quadrilha, sendo responsável por executar as ordens de sua facção. Ele prestava contas apenas a Maycon Pereira Carneiro Barbosa, conhecido como MK, Milionário ou Surfista, que atualmente cumpre pena no sistema penitenciário.
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Fuzil apreendido com o Índio do Mal
A polícia mantém investigações sobre seu suposto envolvimento no recrutamento de bandidos de outras localidades, como o Pará. Dentre eles, cinco indivíduos foram neutralizados em um confronto em dezembro do ano passado durante uma operação em Saquarema. Esse recrutamento revela a extensão de seus contatos e a influência que exercia na criminalidade regional.
Com um histórico repleto de crimes, Índio do Mal foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e posse de arma de uso restrito, além de um mandado de prisão por tráfico que recaía sobre ele. O fuzil apreendido carrega inscrições que fazem referência à facção criminosa e à localidade onde operava, retratando o simbolismo do terror que espalhava ao seu redor.
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