Em um ato audacioso, ativistas do Greenpeace realizaram uma ação inesperada em Paris, roubando a estátua de cera do presidente francês, Emmanuel Macron. Avaliada em 40.000 euros, a escultura foi transportada para a embaixada da Rússia, onde se tornou o centro de um protesto contra as exportações de gás e fertilizantes do país. Ao lado da estátua, um cartaz impactante exibia a frase “A Ucrânia se queima, o negócio continua”, refletindo a crítica ao contraditório discurso do presidente francês.
O diretor-geral do Greenpeace França, Jean-François Julliard, comentou sobre a situação: “Macron encarna esse discurso duplo: apoia a Ucrânia, mas incentiva as empresas francesas a continuar suas transações com a Rússia.” A ação foi planejada com detalhes, onde duas mulheres e um homem infiltraram-se no popular museu Grevin, disfarçados de turistas. Eles conseguiram enganar a segurança, fazendo uma pergunta sobre acessibilidade, enquanto os outros ativistas, já vestidos como funcionários, facilitaram o roubo.
A estátua foi escondida sob um lençol e levada para fora através de uma saída de emergência. Em um telefonema rápido, os ativistas garantiram ao museu que a escultura seria devolvida em perfeito estado, evidenciando a minuciosa preparação que precedeu a ousada ação. O Greenpeace expressou sua preocupação com o aumento das importações de fertilizantes russos na União Europeia, que subiram mais de 80% entre 2021 e 2023, um dado alarmante para os agricultores que já enfrentam a ameaça de aumento nos preços devido a propostas de taxação.
Este não é o primeiro caso de uma estátua desaparecendo do museu Grevin; em 1983, a figura do ex-prefeito de Paris, Jacques Chirac, reapareceu dias depois em um zoológico local. O evento destaca a capacidade dos ativistas de chamar a atenção para questões cruciais, utilizando métodos criativos e surpreendentes. Qual é a sua opinião sobre essa forma de protesto? Deixe seu comentário e participe da discussão!
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