A mais recente onda de gripe aviária no Brasil trouxe à tona um novo foco preocupante: Goiás. Recentemente, o município de Santo Antônio da Barra registrou a detecção do vírus H5N1 em aves domésticas de subsistência, conforme anúncio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). Essa confirmação, feita na sexta-feira (13), marca o quinto foco do vírus no país.
O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, tranquilizou a população, afirmando que a presença da doença naquela área não compromete o status sanitário do Brasil perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), uma vez que não envolve aves comerciais. Além disso, assegurou que as exportações de carne e ovos estão protegidas.
Em conformidade com o Plano Estadual de Contingência para a Influenza Aviária, foi ativada uma operação de contenção na região. Um Grupo Especial de Emergência Zoossanitária, com apoio de diversas autoridades, já iniciou as ações necessárias. Entre as iniciativas estão a vigilância rigorosa num raio de dez quilômetros ao redor do foco de contaminação e monitoramento intensivo do tráfego de aves.
Até o momento, a Agrodefesa tem atuado em cerca de 180 propriedades, colocando barreiras sanitárias e suspendendo temporariamente feiras e exposições de aves nas áreas afetadas. A suspeita de gripe aviária surgiu após a morte de cerca de 100 galinhas, que apresentaram sintomas alarmantes, como dificuldade para respirar e apatia.
Os focos de H5N1 atualmente em andamento no Brasil incluem:
- Santo Antônio da Barra (GO): doméstico – subsistência
- Brasília (DF): animal silvestre
- Mateus Leme (MG): animal silvestre
- Sapucaia do Sul (RS): animal silvestre
O município de Montenegro (RS), onde foi registrado o primeiro caso de gripe aviária em uma propriedade comercial no Brasil, está em um período de vazio sanitário de 28 dias. Se não forem identificados novos focos durante esse tempo, a região poderá se declarar livre da doença.
Atualmente, sete casos suspeitos estão sendo investigados — seis em criações de aves domésticas e um em animal silvestre. Os dados mais recentes constam no painel de monitoramento do Ministério da Agricultura e Pecuária, que mantém todos atualizados.
O Ministério da Agricultura garantiu, em nota, que o consumo de carne de aves e ovos é seguro e não representa risco à saúde. Contudo, as autoridades estão atentas às restrições temporárias de exportação devido à detecção da enfermidade, com um total de 21 países suspendendo as importações.
A lista de restrições varia desde a suspensão total das exportações do Brasil para diversos países até limitações específicas para o estado do Rio Grande do Sul e o município de Montenegro, mostrando a preocupação dos mercados internacionais com a situação no Brasil.
Acompanhar essas atualizações é crucial. Você está ciente dos afetos que essa situação pode ter na indústria avícola e na segurança alimentar? Deixe seu comentário e compartilhe seus pensamentos sobre como devemos enfrentar esse desafio!
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