Uma intensa batalha se desenrola entre dois titãs do setor de software, a Bionexo e a GTPlan, e os seus desdobramentos vão além do mercado. Acusações de pirataria, espionagem e roubo de informações confidenciais agora atraem a atenção da polícia, dando um novo contorno a essa rivalidade.
Recentemente, agentes da Polícia Civil do Estado de São Paulo realizaram mandados de busca e apreensão nas instalações da Bionexo, além da residência de seu ex-diretor comercial, Paulo Cesar de Carvalho. Essa ação investiga práticas de concorrência desleal e violação de segredos profissionais, revelando a gravidade da situação.
No epicentro desse conflito está Paulo Cesar, que, após deixar a GTPlan, se juntou à Bionexo. A GTPlan acusa Carvalho de ter “roubado” clientes e funcionários. Segundo o inquérito, apenas dez dias após sua saída, ele teria tentado acessar documentos sigilosos da antiga empresa, buscando informações estratégicas que poderiam prejudicá-la.
“Após sua saída, Paulo iniciou um assédio sistemático aos funcionários da GTPlan, o que visa desestabilizar nossa equipe e enfraquecer nossa empresa”, afirma um trecho do documento apresentado pela GTPlan.
Durante a operação policial, foram confiscados um notebook, um celular e um HD externo na residência de Carvalho, enquanto na sede da Bionexo, um pendrive foi apreendido. O clima de tensão aumenta à medida que a Bionexo se defende, alegando que as acusações são apenas uma reação à sua própria denúncia de pirataria contra a GTPlan. “Vemos isso como uma tentativa de retaliação”, declarou a empresa em nota.
Além disso, a Bionexo esclareceu que Paulo Cesar não faz mais parte de sua equipe, mas a defesa do executivo ainda não foi localizada, e as portas permanecem abertas para futuras manifestações. A disputa chegou a um nível onde cada movimento é decisivo, e o futuro das duas empresas pode depender do resultado desta guerra de gigantes.
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