Na noite de segunda-feira (10), a tranquilidade da comunidade Pataxó Barra Velha em Porto Seguro foi quebrada por um crime brutal. Um homem de 24 anos, Juliano Miranda de Oliveira, foi assassinado a tiros. Embora não fosse indígena, Juliano havia se integrado à comunidade por meio de seu relacionamento com uma jovem local de 22 anos.
Investigadores afirmam que o crime não está relacionado aos frequentes conflitos fundiários da região. As apurações apontam para uma motivação de vingança, pois, no dia anterior, Juliano agrediu fisicamente sua companheira. A suspeita é de que sua morte tenha sido uma retaliação orquestrada por integrantes de um “tribunal do crime”.
Relatos indicam que, momentos antes dos disparos, um desconhecido foi até a residência do casal e chamou Juliano para fora. Enquanto isso, sua companheira permaneceu dentro da casa com a filha pequena. Em seguida, ecoaram os tiros que selaram seu destino.
A Força Nacional de Segurança, que atua na região desde abril, foi acionada, mas até o momento, o autor do homicídio permanece foragido. A busca por justiça e segurança na comunidade continua.
Essa tragédia levanta importantes discussões sobre a segurança nas comunidades e as complexas relações que existem dentro delas. Como você enxerga a situação da segurança em locais como esse? Compartilhe sua opinião nos comentários.
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