IBGE: taxa de desemprego no país cai a 6,2% em maio e emprego com carteira assinada bate recorde

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Em um cenário animador, a taxa de desemprego no Brasil caiu de 6,8% para 6,2% entre março e maio deste ano, um resultado que se aproxima do recorde histórico de 6,1% registrado no final de 2024. Essa queda de 0,6% assinala não apenas uma melhora no mercado de trabalho, mas também uma nova marca na quantidade de trabalhadores com carteira assinada, que alcançou a expressiva cifra de 39,8 milhões, refletindo um crescimento de 3,7% em relação ao ano anterior.

Esses dados foram apresentados pela Pnad Contínua Mensal do IBGE, divulgada na manhã de 27 de maio. A pesquisa revela um panorama otimista: a taxa atual de desocupação é 1% inferior à registrada no mesmo período do ano passado e 2,1% abaixo do que foi observado no início do governo Lula, quando o desemprego alcançava 8,3% em maio de 2023.

Outro dado alarmante da pesquisa indica uma diminuição significativa no número de desalentados, com uma queda de 10,6% em comparação ao trimestre anterior e 13,1% se analisarmos o mesmo período do ano passado. Ao todo, cerca de 6,8 milhões de pessoas estão desocupadas atualmente, 8,6% menos do que no último trimestre e 12,3% abaixo do que foi observado um ano atrás, totalizando 955 mil pessoas a menos no mercado de trabalho.

O total de pessoas ocupadas chegou a aproximadamente 103,9 milhões, representando um avanço de 1,2% em relação ao trimestre anterior e um crescimento de 2,5% em comparação ao mesmo período do ano passado. O nível de ocupação, que indica o percentual de pessoas empregadas na população em idade de trabalhar, atingiu 58,5%, uma leve alta em relação ao trimestre anterior e mostrando um crescimento consistente desde o ano passado.

A Pnad Contínua informa ainda que a taxa de subutilização da força de trabalho caiu para 14,9%, evidenciando uma redução na quantidade de pessoas desocupadas ou subempregadas. Além disso, o rendimento médio mensal habitual subiu para R$ 3.457, o que corresponde a um aumento de 3,1% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Por fim, a massa de rendimento real habitual, que representa a soma das remunerações de todos os trabalhadores, alcançou um novo recorde de R$ 354,6 bilhões, marcando um crescimento de 1,8% no último trimestre e um aumento expressivo de 5,8% em relação ao ano passado. Esses indicadores ressaltam uma trajetória positiva para o mercado de trabalho brasileiro.

Agora, queremos saber de você: como essas mudanças no mercado de trabalho impactaram a sua vida ou a vida de alguém próximo? Deixe seu comentário!

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