Em um ato de monumental importância para a história da Igreja do Evangelho Quadrangular Internacional, um pedido formal de perdão foi concedido ao pastor Rinaldi Digilio e seu pai, após anos de tensões e conflitos internos que resultaram em severas perseguições e embates judiciais. Este momento de reconciliação ocorreu durante uma reunião de liderança em Denver, nos Estados Unidos, e representou uma virada significativa para a denominação.
Rinaldi compartilhou em uma entrevista ao canal O Fuxico Gospel como recebeu a notícia do pedido de perdão. Emocionado, ele recorda ser envolto por sua congregação ao mostrar a mensagem, recebendo aplausos e lágrimas de alegria. “Cada irmão me abraçou e dizia: ‘Vale a pena ficar do lado da verdade’”, contou o pastor, revelando a intensidade dessa nova fase.
A hostilidade que culminou nesta reconciliação começou em 2018, com ataques direcionados ao pai de Rinaldi, um dos pioneiros da Igreja Quadrangular no Brasil. À época, Rinaldi levantou preocupações sobre alegações de heresias nas pregações, que incluíam a negação do pecado contra o Espírito Santo e práticas controversas. “Essas denúncias feriram a essência do Evangelho. Apresentamos as provas ao Conselho Internacional, que inicialmente nos acolheu”, afirmou.
Embora o começo tenha prometido mudanças, Rinaldi destaca a interferência da liderança brasileira, que trabalhou para neutralizar qualquer correção, utilizando recursos para abafar o processo disciplinar. “Fomos expulsos pela porta dos fundos”, lamentou.
Após muito tempo, o diálogo de perdão ocorreu em um espaço reservado, carregado de sinceridade e arrependimento genuíno. “Isso prova que nunca é tarde para reparar nossos erros”, ressaltou Rinaldi, que também recebeu mensagens de apoio de pastores no Brasil, reforçando seu papel como porta-voz da verdade.
Apesar da reconciliação com a cúpula internacional, Rinaldi criticou a atual administração da Igreja Quadrangular no Brasil. Ele advertiu sobre um projeto de centralização financeira, que, segundo ele, torna os pastores meros funcionários substituíveis. “Muitos pastores estão fugindo e desesperados”, denunciou.
Ao contemplar o futuro da denominação, Rinaldi afirmou que, embora a Igreja de Jesus sobreviva, o legado do presidente atual será manchado. “Ele será lembrado como o homem que dividiu a Igreja Quadrangular”, sentenciou. No final, fez um apelo à liderança nacional: “Se realmente amam a Igreja, renunciem. Deus encerrou esse ciclo. A história cobrará seu preço.”
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