Após a trágica morte de Juliana Marins, uma brasileira que caiu de uma trilha na ilha de Lombok, a Indonésia se vê diante de um momento crítico. O chefe da Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas), Mohammad Syafii, anunciou a reavaliação do sistema de resgate de emergência no Monte Rinjani. Juliana ficou à espera de ajuda na borda do vulcão por quatro dias, o que gerou acusações de negligência por parte da família.
“Durante a reunião de avaliação, podemos introduzir mudanças. Treinamentos e melhorias nas instalações de resgate serão considerados para agilidade nos atendimentos”, afirmou Syafii.
Reconhecendo os desafios enfrentados, Syafii elogiou as equipes de resgate. Elas conseguiram evacuar o corpo de Juliana em seis horas, um feito notável, considerando que o trajeto leva, em média, até oito horas para ser percorrido. O resgate foi facilitado pelo uso de cordas, uma vez que as condições climáticas impossibilitaram a utilização de helicópteros.
Entretanto, a família de Juliana desabafou em suas redes sociais, afirmando que o resgate foi marcado por grandes falhas. “Se a equipe tivesse chegado a tempo, Juliana ainda estaria viva. Vamos buscar justiça por ela”, afirmou o comunicado publicado.
O laudo da autópsia revelou que a jovem faleceu devido a “fraturas múltiplas e lesões internas”, indicando que ela sobreviveu por aproximadamente 20 minutos após a queda.
A família decidiu que a Prefeitura de Niterói (RJ) assumirá o custo do traslado do corpo de Juliana da Indonésia ao Brasil, mesmo após um decreto que permitia que o governo federal cobrisse essas despesas. Essa escolha reflete a busca não apenas por justiça, mas também pela honra e memória da jovem que partiu tragicamente.
O que você pensa sobre a eficiência dos sistemas de resgate em situações de emergência? Compartilhe sua opinião nos comentários!
Comentários Facebook