O Brasil respira aliviado diante da recente desaceleração da inflação, que ficou em apenas 0,26% em maio. Essa variação representa um alívio de 0,17 ponto percentual em relação ao mês anterior, quando a taxa estava em 0,43%. O setor de Habitação liderou essa queda, com uma variação significativa de 1,19%, impulsionada principalmente pelo aumento nos preços da energia elétrica residencial, que subiu de -0,08% em abril para 3,62% em maio.
No acumulado do ano, a inflação já chega a 2,75% e, nos últimos doze meses, o índice soma 5,32%. O grupo de Alimentação e Bebidas, por sua vez, apresentou uma modesta variação de apenas 0,17%, a menor desde agosto de 2024. Essa desaceleração é reflexo de quedas significativas em produtos como o tomate, que despencou 13,52%, e o arroz, com uma diminuição de 4,00%.
Outro fator que contribuiu para essa dinâmica foi o setor de Transportes, que também teve uma queda expressiva de 0,37%. O que surpreendeu foi a queda acentuada das passagens aéreas em 11,31%, além dos combustíveis, que caíram 0,72%. Essas mudanças refletem uma tendência de estabilização nos preços de serviços e produtos essenciais no mercado.
Observando as variações regionais, Brasília registrou a maior inflação do país, com um índice de 0,82%, enquanto Rio Branco se destacou com uma variação de 0,00%. Além disso, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) cresceu 0,35% em maio, acumulando 2,85% no ano e 5,20% nos últimos doze meses.
As expectativas são altas para os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho, que serão divulgados em 10 de julho. A expectativa é que eles revelem mais sobre a evolução da inflação e seu impacto no poder de compra da população.
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