Em meio a tensões crescentes no Oriente Médio, o Irã reafirma seu compromisso com o desenvolvimento de seu programa nuclear. Nesta terça-feira, 24 de junho de 2025, o chefe da Organização de Energia Atômica do país, Mohammad Eslami, anunciou que o governo está “tomando as medidas necessárias” para garantir a continuidade de suas atividades nucleares, mesmo após os recentes ataques das forças dos Estados Unidos e de Israel às suas instalações essenciais.
Eslami destacou durante um comunicado na televisão estatal que a equipe técnica já avaliou os danos provocados pelos bombardeios, que afetaram locais estratégicos, como as instalações de enriquecimento de urânio em Fordo, Isfahan e Natanz. “Nossos planos para reativar as instalações estavam prontos e nossa estratégia é assegurar que a produção e os serviços não sofram interrupções”, assegurou, mostrando determinação em continuar seus esforços nucleares.
Os ataques, ocorridos no último domingo, foram comemorados pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que os descreveu como um “sucesso militar espetacular”. Entretanto, a extensão dos danos ainda não foi completamente quantificada. Em uma declaração impactante, um assessor do aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, afirmou que o país ainda possui estoques suficientes de urânio enriquecido, deixando claro que “o jogo não acabou”. Para agravar a situação, Israel, em uma nova ofensiva dias depois, bombardeou novamente a usina de Fordo, localizada em uma montanha ao sul de Teerã, buscando dificultar o acesso às instalações nucleares.
As palavras de Eslami e as ações dos países envolvidos refletem um ambiente de incerteza e tensão, que pode moldar os próximos capítulos na geopolítica da região. Este cenário exige atenção redobrada, dado o impacto potencial em um mundo já preocupado com a segurança e a estabilidade global.
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