Na mais recente troca de acusações entre Irã e Israel, a República Islâmica negou firmemente as alegações de que teria atacado um hospital em território israelense, reforçando que suas ações são guiadas pelo respeito ao direito humanitário. A missão iraniana na ONU afirmou: “Não atacamos civis ou infraestrutura civil. Nossas medidas de autodefesa são precisas e totalmente consistentes com o direito internacional, direcionadas exclusivamente a instalações que apoiam a agressão ilegal do regime sionista.”
O contexto se agrava com a declaração do Ministério da Saúde de Israel, que reportou 71 feridos leves, incluindo uma pessoa que enfrentou uma crise de ansiedade. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, acusou o Irã de atacar deliberadamente civis, considerando o incidente um “crime de guerra”. No entanto, Abbas Araqchi, seu homólogo iraniano, defendeu que o alvo do ataque era, na verdade, um quartel-general da inteligência israelense e não o Hospital Soroka.
Araqchi comunicou em sua conta na plataforma X (ex-Twitter) que as Forças Armadas do Irã atingiram com precisão um importante centro de comando e que os danos ao hospital foram superficiais, ocorrendo em uma seção que já havia sido evacuada. De acordo com informações do jornal “The Times of Israel”, a base militar mais próxima do hospital estaria a cerca de dois quilômetros de distância. Contudo, o ministro iraniano apresentou um mapa sugerindo que a instalação médica está separada por apenas uma rua de um “campus de inteligência” das Forças de Defesa de Israel (FDI).
Esse episódio evidencia a tensão crescente na região e levanta questões sobre o cumprimento do direito internacional em conflitos armados. À medida que a situação evolui, a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos e as possíveis repercussões em termos de segurança e diplomacia.
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