O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, manifestou nesta sexta-feira (20) que a única solução para encerrar a “guerra imposta” por Israel é a cessação imediata e incondicional dos ataques israelenses. Em uma mensagem contundente na rede social X, ele enfatizou que o Irã tem buscado “paz e tranquilidade”, mas a continuidade das ofensivas resultará em respostas “mais duras e lamentáveis”. Pezeshkian colocou a responsabilidade nas ações dos “terroristas sionistas”, sinalizando que a pacificação requer uma garantia definitiva da não agressão.
Os ataques israelenses, intensificados desde 13 de junho, visam as infraestruturas militares iranianas, incluindo sistemas de defesa aérea e usinas nucleares em Natanz, Isfahan e Fordow. Essa ofensiva ocorre em um clima de crescente apreensão internacional, alimentada pelo receio de que Teerã possa desenvolver uma bomba atômica, algo que o regime dos aiatolás nega repetidamente.
Na sequência dos ataques, uma nova onda de hostilidades foi registrada nesta sexta, sem que as autoridades iranianas atualizassem o número oficial de mortos, que permanece em 224 desde o último domingo. A organização antirregime HRANA, com sede nos Estados Unidos, sugere que o número real de vítimas é bastante superior, estimando em 639. Em resposta, o Irã também conduziu ataques, inclusive a alvos civis, como o Hospital Soroka, em Israel. Em contrapartida, as autoridades israelenses mantêm em 24 o total de mortos em seu território durante os últimos dias.
A releitura dessa situação tensa no Oriente Médio mostra a complexidade das relações geopolíticas atuais. O ciclo de violência continua a se agravar, e a incerteza sobre o futuro somente aumenta. Como você vê a evolução desse conflito? Compartilhe suas impressões nos comentários!
Comentários Facebook