Durante a cúpula do G7 em Kananaskis, Canadá, o Irã fez um apelo contundente aos líderes das principais economias do mundo, destacando a necessidade de uma abordagem mais justa em relação às tensões no Oriente Médio. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Esmail Baqaei, criticou a declaração conjunta do G7 por ignorar a agressão de Israel, labelando o documento como uma “falha grave”. Para ele, essa narrativa acaba por isolar a realidade, onde Israel é visto unicamente como vítima.
Baqaei enfatizou que as ações de Israel violam a Carta das Nações Unidas, em específico o artigo 2 (4), que veda o uso da força contra instalações nucleares pacíficas. Ele denunciou os bombardeios israelenses que afetam alvos civis, como escolas e hospitais, e clamou por uma maior influência ocidental para que Israel reveja suas ações destrutivas.
O porta-voz também afirmou que o Irã está aberto ao diálogo diplomático visando a desescalada do conflito. Contudo, ele ressaltou a importância do papel do Ocidente, tanto na defesa de Israel quanto como mediador para um eventual cessar-fogo. Enquanto isso, a preocupação internacional cresce com o potencial de uma nova crise humanitária e econômica na região, dado o papel crucial do Irã como produtor de petróleo e gás.
Apesar das tentativas de soluções diplomáticas, os combates entre Irã e Israel permanecem severos, com confrontos intensificados em cidades como Teerã, Tel Aviv e Haifa. Analistas apontam que, sem uma exaustão militar de um dos lados, o cenário de um acordo pacífico aparenta ser uma meta distante.
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