Na segunda-feira, 17 de junho de 2025, as Forças de Defesa de Israel (FDI) realizaram um ataque aéreo direcionado à emissora pública iraniana, provocando uma intensa discussão sobre as motivações por trás da ação. Durante uma coletiva de imprensa, o porta-voz militar, Effie Deffrin, ressaltou que o ataque foi fundamentado em informações de inteligência que indicaram que o centro de comunicações da emissora estava sendo utilizado pelas Forças Armadas do Irã para operações militares.
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, foi além em suas declarações, relacionando o ato à necessidade de conter o que ele chamou de “poder transformador” do regime iraniano. No entanto, a narrativa sofreu um ajuste, com Deffrin destacando o papel da emissora na disseminação de propaganda anti-Israel e incitação à violência, o que contradiz as informações de operações militares anteriormente mencionadas. Ele enfatizou que as Forças Armadas iranianas se escondiam atrás de uma fachada de atividade civil, utilizando a infraestrutura da emissora para fins bélicos.
O ataque, que ocorreu em um dia comum de transmissões, interrompeu abruptamente um apresentador da IRIB, a agência iraniana de radiodifusão. Seconds depois do impacto, a emissora anunciou suas intenções de retomar a programação, destacando a resiliência diante da adversidade. O ministro da Defesa, Israel Katz, afirmou na rede social X que o ataque tinha como alvo a infraestrutura da IRB, classificada como órgão de propaganda governamental.
O cenário se intensificou nos dias seguintes, com Israel aumentando seus bombardeios contra instalações militares e nucleares no Irã. Desde o início da ofensiva, contabilizaram-se mais de 230 mortes do lado iraniano, enquanto os ataques de retaliação resultaram em 24 vítimas em solo israelense. O ciclo de violência, exacerbado pela questão nuclear, continua a dominar o cenário geopolítico da região, trazendo novas tensões e incertezas.
A cada movimento, os desdobramentos dessa situação crítica reafirmam a importância de acompanhar os acontecimentos de perto. O que você pensa sobre as ações de Israel e o papel das mídias na guerra contemporânea? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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