Na noite de ontem, as ruas de Teerã foram abaladas por uma onda de explosões que ressoaram pela capital iraniana. Essa escalada de tensão ocorre enquanto Israel intensifica seus bombardeios e surgem rumores sobre uma possível intervenção militar dos Estados Unidos no conflito, criando um clima de incerteza no Oriente Médio. Alvos estratégicos das forças armadas israelenses incluem a vibrante Teerã e a cidade de Isfahan, conhecida por suas instalações nucleares.
Informações da agência estatal iraniana, Irna, confirmam que ao menos 12 locais em Isfahan sofreram ataques, enquanto o brigadeiro-general israelense Effie Defrin relatou que a ofensiva empurra o regime iraniano para o interior do país. “Estamos em perseguição às suas forças que se retiraram do oeste para o centro do Irã”, afirmou, anunciando ainda o destruição de importantes depósitos de mísseis.
A escalada de bombardeios tem gerado um impacto devastador. As ruas de Teerã agora são marcadas por filas imensas à frente de padarias e postos de combustível, com os cidadãos desesperados enfrentando a escassez. Mercados, joalherias e o tradicional Gran Bazar estão fechados, refletindo a crescente incerteza e medo entre a população. As consequências dos ataques são severas: janelas destruídas, fachadas colapsadas e escombros por toda a cidade.
Em um esforço para controlar a narrativa e restringir informações em meio à crise, o governo iraniano cortou drasticamente o acesso à internet, reduzindo sua largura de banda em 80%. Essa medida visa mitigar qualquer atividade que possa prejudicar o regime, com a promessa de substituir o serviço de internet por uma intranet controlada, conforme anunciado por autoridades do Ministério das Telecomunicações.
Com a contagem de mortos crescendo—224 no Irã e 24 em Israel—o panorama torna-se cada vez mais sombrio. O mundo aguarda ansiosamente para ver o desdobramento dessa crise. O que você pensa sobre a situação atual? Compartilhe sua opinião nos comentários.
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