Em uma declaração explosiva que reverberou pelo mundo, a ativista sueca Greta Thunberg afirmou, ao desembarcar no Aeroporto Roissy-Charles de Gaulle em Paris, que ela e outros 12 ativistas pró-palestinos foram “sequestrados em águas internacionais” pela Marinha israelense. O incidente ocorreu quando o veleiro Madleen, que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza, foi interceptado e escoltado até o porto de Ashdod. Entre os ativistas estava também o brasileiro Thiago Ávila.
Thunberg expressou sua indignação e insistiu que não houve qualquer violação de lei por parte do grupo: “Fomos levados contra a nossa vontade e não fizemos nada de errado”, declarou ela, reforçando seu comprometimento com a causa palestina. O grupo de ativistas incluía cidadãos de várias nacionalidades, como França, Alemanha, Turquia, Espanha e Países Baixos, evidenciando a mobilização global em torno da questão.
A ativista também comentou sobre os quatro franceses que se recusaram a assinar os documentos que garantiriam sua expulsão de Israel, entre os quais se destaca a eurodeputada Rima Hassan. Eles agora aguardam procedimentos judiciais, enquanto Thunberg apelou por sua “libertação imediata” e clamou pela chegada da ajuda humanitária a Gaza, além de um cessar-fogo duradouro e o fim da ocupação israelense.
A Coalizão Flotilha da Liberdade, responsável pelo fretamento do barco, é um movimento internacional criado em 2010, cuja missão é combinar ajuda humanitária com protesto contra o bloqueio de Gaza. Thunberg não se deixou abalar pela situação e firmou seu compromisso: “Não vamos parar. Continuaremos tudo o que pudermos por conta da promessa que fizemos aos palestinos”, enfatizou.
Enquanto a pressão internacional aumenta sobre Israel diante da crise em Gaza, Thunberg deverá embarcar em um novo voo de volta à Suécia. O governo israelense, por sua vez, acusou a ativista de tentar promover uma “provocação midiática” com a intenção de ganhar visibilidade, num cenário em que a população de Gaza enfrenta uma situação emergencial gravíssima, segundo relatos da ONU.
Esta luta por justiça e solidariedade continua. O que você pensa sobre a ação de Greta Thunberg e os desafios enfrentados pelos ativistas? Compartilhe suas opiniões e vamos continuar essa conversa!
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