No coração da Bahia, duas cidades se destacam por sua forte conexão com as tradições de umbanda e candomblé: Itaparica e São Félix. Segundo o Censo Demográfico de 2022, Itaparica lidera este panorama, com impressionantes 6,3% de sua população se declarando adepta dessas religiões, enquanto São Félix ocupa a segunda posição com 3,7%.
O cenário religioso na Bahia não termina por aí. Cachoeira e Salinas da Margarida estão empatadas em um respeitável 3,6%, figurando entre as cidades que mais abraçam a cultura afro-brasileira. Mesmo a capital, Salvador, embora tenha permanecido em 6ª posição com 2,8%, é uma representação significativa dessa diversidade, destacando-se entre as principais cidades do Brasil.
No contexto nacional, Salvador é a 4ª capital com maior número de adeptos de religiões de matriz africana, apenas atrás de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Em termos percentuais, posiciona-se em 3º lugar, com Porto Alegre na frente com 6,4% e Rio de Janeiro com 3,6%.
No entanto, o mapa religioso da Bahia revela contrastes. Em 52 cidades do estado, não foi registrado nenhum adepto de religiões afro-brasileiras. Surpreendentemente, o número total de pessoas adeptas de umbanda e candomblé é quase igual ao de espíritas na Bahia, cada grupo representando 1,0% da população total.
Além disso, a Bahia se destaca também pelo seu contingente de espíritas, ocupando a 6ª posição no Brasil, enquanto as religiões de matriz africana mantêm a 4ª maior população e percentual, atrás de estados como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.
Esses dados revelam não apenas a força da tradição afro-brasileira, mas também a riqueza cultural e religiosa que permeia o estado da Bahia. O que você acha dos números apresentados? Compartilhe suas reflexões nos comentários!
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